o que será que acontece se olharmos para dentro das nossas crianças pequenas e tentarmos perceber o que está a falhar na realidade para o virtual ser tão aliciante? claro que todos os aspetos que tornam estes dispositivos viciantes e atraentes pertencem ao domínio do real, mas não será aquilo que o acontece dentro das nossas crianças que as leva...

márcia arnaud
psicóloga clínica

clube de leitura
as escolhas de leitura são focadas na possibilidade de pensarmos mais profundamente nas personagens e nas suas histórias. pensamos na vida, pensando nos livros.

só parentalidade
retomamos assim esta formação, trazendo-vos a 2a edição do Só Parentalidade uma formação que promete responder à necessidade urgente de mudança e na forma como se olha o bebé e a criar.

este livro é essencialmente sobre saúde mental: a das nossas crianças e a sua experiência com as emoções. no entanto, não procura ser chapa cinco, mas, sim, criar um espaço para olhar para a vivência das emoções das nossas crianças com outros olhos, e para a nossa própria experiência emocional — porque é com esse todo que viveremos a parentalidade. assim, precisamos de sentir e de pensar mais sobre o que sentimos, pois é com a curiosidade e com a possibilidade de nos pormos em causa que deixamos a nossa mente entreaberta para pensar diferente, para fazer diferente com as pessoas que mais amamos.
vamos pensar as nossas emoções?
últimos artigos
serão os telemóveis os verdadeiros demónios?
este é um texto que escrevi para o blog Palavras Sentidas da Filipa Maló Franco. este que é o segundo texto desta série de reflexões sobre o tema, pode ser lido por aqui:
ollhando para dentro do adulto
se nos atrevemos a olhar para fora das crianças mas para dentro de nós, adultos, podemos pensar sobre a nossa necessidade crescente de apresentar estes aparelhos às nossas crianças - e isso sabemos que poderá ser demasiado intenso e agitar demasiado as águas da nossa estabilidade mental, inundar-nos de culpa… mas se queremos verdadeiramente pensar...
enquanto o problema está fora
o debate em torno dos telemóveis e dos ecrãs tem vindo a amplificar-se. talvez tenhamos finalmente aceite que as tecnologias vieram para ficar e vão fazer parte da nossa vida e do desenvolvimento das nossas crianças. por isso, discute-se as idades ideais para apresentar, horários e tempos para assistir e todo o tipo de recomendações para guiar os...